segunda-feira, 21 de março de 2011

Infinito Abismo



A minha angustia  levou
à morte a minha esperada felicidade
Que tanto tempo almejei.
Lamentei e chorei.
Com a perda da minha consciência.
Gritou em mim uma alta e profunda voz
Que já não me assusta.
O que farei oh vida minha
Vazia, sem noite e nem dia.
E a vida corre e
O semblante do antigo homem morre
E me deixa aqui.
Então sou o resto, o fraco
Que aos poucos se acaba.
Tremo, abraço meu corpo frio
E me aqueço pois meu amor foi embora
E agora meu próprio corpo chora com saudades de ti.
Então me encontro abalado e me rendo a tua perda
E logo me vejo em um grande abismo
E pulo
E pulo
Pulo
Num abismo sem fim

segunda-feira, 7 de março de 2011

Tempo Perturbador


Tempo Perturbador
Para  tempo
O tempo passa.
E logo me abraça

E me leva pra longe,
Pra longe do passado
E me deixa  perto do fim

Tempo que não me escuta
Tempo que logo assusta
E com ventos de perguntas
Não me deixa dormir.

Fica no meu ouvido
Me deixando abatido
E não me deixa eclodir

Tempo que a distância
Alcança
Tempo que não me cansa
E de longe como uma lança
É jogado a distância
Para logo me atingir.
Matheus Linhares

Deslexia da Alma


Deslexia da Alma
Como posso não entender  meu eu
O meu corpo que se encontra disposto
A aprender sobre mim
E  alma fechada que dissolve a calma e que me tira de mim.
Não entendo os meus pensamentos
Os sentimentos
E toda minh'alma que silente
Sabendo ciente
Que a vida
É um abismo sem fim.
Matheus Linhares

domingo, 6 de março de 2011

Medo de Amar

   Medo de amar

Palavra incerta
Substancia estranha
Dores intensas de quem nunca ama
Vales secos de longe esperança

Sentimento oculto
que nos deixa mudo,
Surdo.

Que absurdo o medo de amar
 Deixar  se levar.
Pelo medo de errar.
Matheus Linhares


Iracema


Iracema

De encontro com o Mar de Iracema
Encanto-me com um lindo  poema
que um velho se pôs a entoar
Com a anomalia extrema
Daquele lindo poema
 Começei a chorar
Nele dizia que tu logo irias voltar
Que o instante em que sofria
Escutando a melodia
Logo iria acabar  
Matheus Linhares

Doce Ilusão

Doce Ilusão

A extrema vontade de ti amar
Encontrasse no exito total
Onde a solidão não se encontra
E aquela coisa chamada saudade não faz mal.
Embriago-me com o aroma de teu perfume ao chegar em
Minhas narinas,
Perfume que me alucina
E a cada instante me ensina
Que a doce ilusão me fascina. 

Matheus Linhares

sábado, 5 de março de 2011

Minhas Formas



 Quando me auto-escrevo
 Veja a minha forma
  Forma que me causa ânsías
  Que encontro e nem relevo
  Formas que as vezes me encantam 
  E que eu logo desprezo 
 Vejo as minhas formas de amor
 As minhas formas de dor
 E a minha forma no  mundo
E vejo que não sou tudo
 E vejo que nem tudo é o que quero
Matheus Linhares

Vozes Confusas


Vozes Confusas

Toda a caracteristica de meu corpo
Esta jazida em um fogo ardente de amor
Onde duas vozes operam em minha mente
Uma que diz sim e outra que diz não
Uma que diz vai e outra que diz fica
Uma que diz ama e outra que diz Odéia
Uma que diz esperança e outra que diz solidão
Matheus Linhares

Ira


Em meu corpo espalhasse uma ira dolorosa
Ira maldita e assustadora
Que me leva a matar a mim mesmo
E que chega a ser pavorosa até em meus ouvidos
corroendo o meu corpo
E me fazendo perder
a consciência absoluta
Ira que assola a minha alma
que domina o meu eu
e que me leva a loucuras
Matheus Linhares

Meus Retalhos




Encontro-me em um total desespero da alma
Tua voz já se encontra em total silêncio em minha mente
E as lágrimas já secaram-se em meu rosto
O frio me consome lentamente matando-me e levando a morte eterna
Penso que seria melhor morrer do que viver sem teu amor
Sem teu calor a me esquentar todas as noites
Que venha a morte até mim e leve-me para o calor de teus braços
E todos os retraços que sobraram do meu coração
 E todas as vozes e todas as coisas que sobraram do meu corpo a ti

 Matheus Linhares