quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Saudade

Um jardim, uma flor
Um beijo, um abraço
Agora é tudo o que preciso.
Saudades...
O perfume em tua suave pele
O sabor de teu beijo.
Saudades...
Lembranças ao cair da minha
 lágrima no profundo chão.
Não foi uma única gota
Foram duas, três e por se misturarem 
Perdi a conta
Saudade foi o que restou.
Alegremente e dolorosamente
Lembro-me do teu toque em meu rosto 
E com essas lembranças o meu corpo
Geme de dor
E a saudade continua em mim
Me fazendo chorar e...
 Ao mesmo tempo rir.





quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ser




O que é o Ser?
O Ser é o inconsciente
Que mora dentro da gente e não sabe ouvir
O Ser é a falha da alma
Que no fundo apalpa a dor e sorri
É ego da gente
E é o suficiente para nos destruir.
Falam que na verdade é um algo a parte
É um surto, é vontade de ser o que não é.
É uma  parte indomável, é desejo é pecado
É um sentido exato, um produto mau calculado
É Um resultado inesperado,
Com erros exagerados do que o homem possa SER.
Matheus Linhares

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Infinitivo

Cantar, jogar e andar
Todos terminam com -ar
E acabo ficando sem ar

Sorrir, sentir  e desistir 
Todos terminar com -ir
E acabo deixando de ir

Vivo no infinitivo,
na longa estrada do infinito
Em busca de um sentido oculto
E vivendo no absurdo.
A esperar por uma gota de passado
Cair em meu assoalho
Para que eu possa descansar.
E deixando tudo de lado
Direto para o passado
Poderei andar.
Matheus Linhares

domingo, 9 de outubro de 2011

Atordoado

Não grita, corpo que em brasas, encontra-se atordoado
As lagrimas rolam em teu rosto e a aflição se embola em teus pés
Os graves sons te assustam e os agudos te fazem chorar
As brigas e intrigas te levam a loucura
Tens vontade de fugir, correr, esconder teu rosto e de teus ideais desistir
Tens vontade de abrir a boca e falar para as vozes ouvir todos os teus sentimentos
Teus lamentos cobrem tua alma, te deixa em chamas e acaba com a tua calma
Grita, grita o teu louco som, tua canção que te deixa maluco, maluco é o teu existir
Fala tudo, e conta os teus segredos e os teus medos deixa de lado
Abre as cortinas do medo e te acostuma com elas
Os rios do choro, seca-os e toma o que é teu por direito
E não desiste do que já conseguiste até o atual momento
E joga no vento tudo o que te assola .
E vai embora,
embora
e chora.
Matheus Linhares

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Meus pecados


É tua,
A louca vontade de sentir teus olhos como chamas de fogo e olhar dentro de mim.
Virar de pernas pro ar meus pensamentos é tua profissão.
Ai quem me dera não sentir saudade, mas o teu corpo é o que me completa e me faz viver.
Se soubesse eu não contaria nada, nem desabafava para não lhe perder.
Se soubesse trancava meus sentimentos, dobraria-os por dentro de mim até ficarem pequenos.
Falaram que não deveriamos ficar juntos, mas que absurdo...
O AMOR é assim...
Ai quem me dera não sentir saudades, mas teu corpo me invade e todos os pecados não se tornan nada.
Se tornam leis em desuso e meu direito de viver acaba quando minh'alma te toca.
E o céu bate a porta em minha cara, e com pequenos gestos logo me desfaco* e me arrasto para uma vida sem fim.
Matheus Linhares

terça-feira, 20 de setembro de 2011

As voltas que a vida nem dá.

 
Prefiro acreditar que tudo foi uma mentira, tentarei à diante pensar que tudo foi um sonho, logo porque TUDO FOI MESMO UM SONHO, uma imaginação fértil, uma tentativa errada ou errante, um jogo onde só eu jogava e não recebia as cartas, eu jogava sozinho e nunca ganhava, seguia os passos e rotas do que eu achava que viria a ser meu, eu queria você e nada mais além de você. Queria te amar sem descanso, queria que fosses a minha razão, a minha paz, a minha eterna paixão, MAS NÃO, e isso dói, dói, dói, e todos os sinônimos de rasgar, cortar, Dilacerar, despedaçar. 
Espero tudo mudar, mas estou/estava ciente que nada vai se mover, espero que tudo se transforme, transmute e mude, para que ai sim possa viver em paz contigo. Mas você não se preocupa e dança se lança nos braços de outros.
Queria não ter essa doença, AMOR.
Foda-se o amor, viva o amor
Dica de boa leitura :
http://www.ficomudo.blogspot.com/.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

De Pernas pro Ar

E
a Dona Loucura começa a tomar conta de minha mente... me acorda de manhã e me tira sono...o Sr. medo  começa a me aplaudir de pé, e me tira a confiança, então encontro de pernas pro ar meus pensamentos sonolentos, que começaram a falhar. 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Infinito Abismo



A minha angustia  levou
à morte a minha esperada felicidade
Que tanto tempo almejei.
Lamentei e chorei.
Com a perda da minha consciência.
Gritou em mim uma alta e profunda voz
Que já não me assusta.
O que farei oh vida minha
Vazia, sem noite e nem dia.
E a vida corre e
O semblante do antigo homem morre
E me deixa aqui.
Então sou o resto, o fraco
Que aos poucos se acaba.
Tremo, abraço meu corpo frio
E me aqueço pois meu amor foi embora
E agora meu próprio corpo chora com saudades de ti.
Então me encontro abalado e me rendo a tua perda
E logo me vejo em um grande abismo
E pulo
E pulo
Pulo
Num abismo sem fim

segunda-feira, 7 de março de 2011

Tempo Perturbador


Tempo Perturbador
Para  tempo
O tempo passa.
E logo me abraça

E me leva pra longe,
Pra longe do passado
E me deixa  perto do fim

Tempo que não me escuta
Tempo que logo assusta
E com ventos de perguntas
Não me deixa dormir.

Fica no meu ouvido
Me deixando abatido
E não me deixa eclodir

Tempo que a distância
Alcança
Tempo que não me cansa
E de longe como uma lança
É jogado a distância
Para logo me atingir.
Matheus Linhares

Deslexia da Alma


Deslexia da Alma
Como posso não entender  meu eu
O meu corpo que se encontra disposto
A aprender sobre mim
E  alma fechada que dissolve a calma e que me tira de mim.
Não entendo os meus pensamentos
Os sentimentos
E toda minh'alma que silente
Sabendo ciente
Que a vida
É um abismo sem fim.
Matheus Linhares

domingo, 6 de março de 2011

Medo de Amar

   Medo de amar

Palavra incerta
Substancia estranha
Dores intensas de quem nunca ama
Vales secos de longe esperança

Sentimento oculto
que nos deixa mudo,
Surdo.

Que absurdo o medo de amar
 Deixar  se levar.
Pelo medo de errar.
Matheus Linhares


Iracema


Iracema

De encontro com o Mar de Iracema
Encanto-me com um lindo  poema
que um velho se pôs a entoar
Com a anomalia extrema
Daquele lindo poema
 Começei a chorar
Nele dizia que tu logo irias voltar
Que o instante em que sofria
Escutando a melodia
Logo iria acabar  
Matheus Linhares

Doce Ilusão

Doce Ilusão

A extrema vontade de ti amar
Encontrasse no exito total
Onde a solidão não se encontra
E aquela coisa chamada saudade não faz mal.
Embriago-me com o aroma de teu perfume ao chegar em
Minhas narinas,
Perfume que me alucina
E a cada instante me ensina
Que a doce ilusão me fascina. 

Matheus Linhares

sábado, 5 de março de 2011

Minhas Formas



 Quando me auto-escrevo
 Veja a minha forma
  Forma que me causa ânsías
  Que encontro e nem relevo
  Formas que as vezes me encantam 
  E que eu logo desprezo 
 Vejo as minhas formas de amor
 As minhas formas de dor
 E a minha forma no  mundo
E vejo que não sou tudo
 E vejo que nem tudo é o que quero
Matheus Linhares

Vozes Confusas


Vozes Confusas

Toda a caracteristica de meu corpo
Esta jazida em um fogo ardente de amor
Onde duas vozes operam em minha mente
Uma que diz sim e outra que diz não
Uma que diz vai e outra que diz fica
Uma que diz ama e outra que diz Odéia
Uma que diz esperança e outra que diz solidão
Matheus Linhares

Ira


Em meu corpo espalhasse uma ira dolorosa
Ira maldita e assustadora
Que me leva a matar a mim mesmo
E que chega a ser pavorosa até em meus ouvidos
corroendo o meu corpo
E me fazendo perder
a consciência absoluta
Ira que assola a minha alma
que domina o meu eu
e que me leva a loucuras
Matheus Linhares

Meus Retalhos




Encontro-me em um total desespero da alma
Tua voz já se encontra em total silêncio em minha mente
E as lágrimas já secaram-se em meu rosto
O frio me consome lentamente matando-me e levando a morte eterna
Penso que seria melhor morrer do que viver sem teu amor
Sem teu calor a me esquentar todas as noites
Que venha a morte até mim e leve-me para o calor de teus braços
E todos os retraços que sobraram do meu coração
 E todas as vozes e todas as coisas que sobraram do meu corpo a ti

 Matheus Linhares